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Terra Madre em Brasília

Gostaria de lembrar o Terra Madre II, Brasília. As mesas, discussões e depoimentos de experiências com relação à formação do consumidor consciente acontecerem por muitos dias, quando tivemos apresentação dos produtos da Arca do Gosto para a Rede Terra Madre, cujo objetivo é identificar, localizar e descrever sabores de esquecidos. A emoção foi contagiante, após os depoimentos dos produtores, lutando no dia a dia para a preservação. Também saboreamos alguns pratos.

Vale a pena consultar o site do Slow Food Brasil e conhecer os alimentos.
Dentre as oficinas que vi, gostaria de citar a Cepagro- Centro de estudos e Promoção da Agricultura de Grupo. Eles têm um programa de desenvolvimento rural sustentável e solidário em Santa Catarina. A oficina mostrava e orientava a compostagem e depoimento de pessoas que trabalham com compostagem e uma experiência que é sucesso, a revolução dos baldinhos.
Lá produziram na prática, uma compostagem com o lixo orgânico produzido pelo restaurante que servia os participantes do evento Terra Madre. Achei importante poder reproduzir para outras comunidades, aprendi com aqueles jovens entusiasmados com os resultados finais do projeto.


Discussão e reuniões, conto que quando Teresa Corção do Rio de Janeiro coloca que “comida é afeto,cultura e memória”, lembra que os produtos que consumimos o ideal é conhecermos a procedência, por isso em seu restaurante Navegador, no Rio de Janeiro, procura comprar direto do produtor e garantir a ele uma quantidade fixa no mês, ajudando-o e garantindo a saúde de seu cliente com produtos naturais e sem agrotóxicos.

Na reunião dos chefs houve um consenso de ser parceiro de agricultores até numa forma de ação social. Aqui em São Paulo temos vários restaurante também com essa filosofia, o Julia Gastron omia, o Zym, Dom, Brasil a Gosto, Dalva e Dito entre outros.

É essa a política do Slow Food que incentiva a cultura alimentar onde declara o segredo da saúde e significado profundo de afetividade.O presidente do Slow Food, Carlo Petrini, colocou que o Encontro Terra Madre coloca em primeiro lugar a inteligência afetiva nacional, seguido de uma criatividade e autonomia de cada região, local ou pessoa. E repetiu mais de uma vez que este não é um movimento político. Citou o problema da obesidade e diabetes que está maior a cada dia e em toda parte do mundo! "A massificação da comida industrializada, o marketing dirigido escrito e falado para que tudo isso ocorra, precisamos ser atentos", exclama Petrini.

Coloca ainda a necessidade de diminuir o consumismo, a tirania , voltar a cozinha simples com gosto de coisas de família, de avós, de suas origens. Disse que os brasileiros precisam ser orgulhosos da sua terra, da sua cozinha e que é importante ter uma identidade própria. É preciso usar sua criatividade.

Para fechar com chave de ouro o discurso do Petrini, houve a apresentação do coral das crianças Guarani, de Silveira, no litoral Norte de São Paulo, eles são da Fortaleza do palmito Juçara. Depois foi a vez de um grupo de forró com musicas bem brasileiras para todos cantarem e se emocionarem, como sugerido no final com um grande caracol como o símbolo do Slow onde os presentes, a começar Carlo Petrini, dançavam, cantavam terminando com um grande abraço de até breve no Terra Madre de Turim, em outubro deste ano.

Comprei alguns produtos dos produtores como arroz vermelho, licuri, açaí, entre outros para preparar docinhos para recepcionar o Presidente Carlo Petrini no nosso convivum em São Paulo, que aconteceu na terça-feira dia 23/3, no Restaurante Julia, da Chef Anayde.

Foram momentos especiais com a fala do Presidente dizendo da grandeza do Brasil e a importância da cozinha brasileira para o mundo.

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